4 coisa mais importantes do que dizer “eu te amo”

0
53

Share this…

Vivemos no mundo do papo furado. Pois é, pode até soar meio agressivo começar um texto com uma verdade tão escancaradamente sincera, mas o fato é que as pessoas desta geração falam demais e fazem muito menos do que deveriam. O tão esperado “eu te amo”, por exemplo, quase nunca é justificado por ações a altura do seu nobre significado; as grandes amizades gritadas aos quatro ventos nas redes sociais desmoronam quando postas à prova, e a força das pessoas que se dizem autossuficientes caem por terra na primeira investida da solidão.

Precisamos de um mundo com menos versos de amor e mais provas de amor; com menos palavras e mais vontade. Por isso, em vez de textos quilométricos de amores óbvios, flores que murcham rápido demais, há formas de declararmos nosso amor de uma maneira menos verbal e, quem sabe, mais crível:

1 – Concessões

Não existe papo mais furado do que dizer que ama e não abrir mão de nada. Eu te amo, mas me passa o controle; eu te amo, mas eu não posso ir até a sua casa porque estou ocupado; eu te amo, mas na minha vida não há espaço pra você neste momento. Amar é fazer concessões, das pequenas concessões cotidianas às enormes abdicações de vida. Amar é emprestar o carro, aceitar o animal de estimação do outro apesar da sua alergia, tolerar temperamentos difíceis, manias estranhas, desconformidades naturais. O amar além da palavra é basicamente sobre tolerar o outro.

2 – Respeito à individualidade

Não existe contra-prova mais autêntica de amor do que a tentativa de dominar o outro. Porque, pela lógica mais simples e, por isso mesmo, mais aceitável, se você ama o outro como ele é, o mínimo que se espera é que deixe que ele continue sendo ele mesmo; e isso inclui deixá-lo continuar se comportando da mesma maneira com seus amigos, indo aos mesmos lugares e se relacionando da mesma maneira – sem cobranças desnecessárias ou mudanças invasivas. Respeitar a individualidade do outro vai além da ausência – ou controle – de ciúmes: é resistir à vontade, confesso, por vezes inevitável, de tentar adequar o outro às nossas projeções.

3 – Companheirismo

Um “oi, precisa de algo?” sempre será mais eficiente do que um “eu te amo” robótico e facilmente repetível. O amor é se colocar para o outro da maneira que ele precisar, se importando com seus problemas, suas crises, seus momentos. Não importa quantos buquês você já comprou e quantas canções já dedicou: Não existe amor quando não se está ao lado.

4 –  Sinceridade

Grandes relações se sustentam à medida em que dão espaço à sinceridade. A mentira cautelosa – aquela que a gente não conta pra não machucar o outro – é um dos mais nocivos perigos para uma relação. Amores verdadeiros exigem, antes de tudo, verdade: e isso inclui contar ao outro que você não sente tesão só por ele ou que hoje prefere só dormir de conchinha. A verdade agrada mais que a mais bem elaborada mentira.

 

Nathalí Macedo via Colunista Entenda os Homens 

Atenção: Os textos assinados e/ou publicados no InvistoEmMim não representam necessariamente a opinião editorial do Blog. Asseguramos a qualquer pessoa, empresa ou associação que se sentir atacada o direito de utilizar o mesmo espaço para sua defesa. Também ressaltamos que toda e qualquer informação ou análise contida neste blog não se constitui em solicitação ou oferta de seu autores para compra ou venda de quaisquer títulos ou ativos financeiros, para realização de operações nos mercados de valores mobiliários, ou para a aplicação em quaisquer outros instrumentos, produtos financeiros e outros. Através das informações, dos materiais técnicos e demais conteúdos existentes neste blog, os autores não estão prestando recomendações quanto à sua rentabilidade, liquidez, adequação ou risco. As informações, os materiais técnicos e demais conteúdos existentes neste blog têm propósito exclusivamente informativo, não consistindo em recomendações financeiras, legais, fiscais, contábeis ou de qualquer outra natureza.