Por que será que julgamos com tanta facilidade os outros?

Somos capazes de enxergar com tamanha clareza aquilo que não nos agrada nas outras pessoas, capacidade esta que nos falta quando o tema versa sobre nossas próprias imperfeições.

Pelo contrário, geralmente nos enxergamos perfeitos, idealizados e gastamos muita energia para sermos vistos desta maneira.

Mais ainda, por vezes investimos pesado para garantirmos que estas máscaras não caiam e pagamos um preço alto para tal: fingimos, dissimulamos, engolimos sapos, gastamos o que não temos, tudo para aparentar ser algo que nem sempre somos.


E para quê?

Por não lidarmos com nosso lado sombra, verdadeiro, escondido, nem sempre tão belo, mas real?

Vivemos presos, sob vigilância, exercida por nós mesmos, para não mostrarmos aos outros e principalmente a nós mesmos aspectos que não dominamos, que não nos agradam, que nos desarmonizam, mas que facilmente identificamos nos outros e repudiamos com veemência.

 

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Provavelmente, se fizéssemos melhor contato com estes nossos conteúdos menos nobres, talvez parássemos de perder tempo tentando tripudiá-los nos outros e pudéssemos abraçar a causa e fazer uma bela lição de casa. Afinal, ninguém conserta aquilo que desconhece.

 Só quando percebermos que não somos tão perfeitos assim e tomarmos contato com nossas imperfeições, compreendendo e aceitando nossa humanidade e destinação para a transformação interior, começaremos a potencializar nossa humildade e respeito pelas nossas limitações, passando também a respeitar os outros por serem humanos como nós.

O respeito pelo outro começa pelo respeito por nós mesmos.

Quem não respeita não se respeita tampouco.

Então passemos a observar nosso nível de crítica e exigência para com o outro: caso intenso, sinal de que não estamos devidamente conectados conosco mesmos.

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Por: Aurea Moneo – Via: Eu Sem Fronteiras

 

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