Ela borda sentimentos como que tece uma colcha de retalhos

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Ela passa longe de qualquer clichê, não se enquadra em padrões, não possui rótulos e leva a medalha de honra ao mérito pela capacidade que possui de quebrar todos os estereótipos.

A moça, que não é nenhuma heroína de desenho animado ou filme de ação, mas que mata um leão por dia, tem o costume de deixar suas impressões esparramadas por onde passa. Sorri, fala e é facilmente com aqueles que lhe fazem transbordar pelo simples fato de fazerem parte da mesma ciranda, por serem quem são.

Ela, que aprendeu muito sobre distâncias e faltas que a gente comete pelos caminhos que cruza, não guarda nenhum arrependimento. Nenhum. Os valiosos aprendizados destes últimos anos lhe fizeram enxergar a vida tal qual ela se apresenta: nua e crua. Sem filtro algum.

Ela é exageradamente realista.

Essa menina-mulher borda sentimentos como quem tece uma colcha de afetos. À sua maneira, inventa mundos, acredita nos acasos, tarôs, búzios e cartas. Para ela, assim como uma conta de mais, a reciprocidade é o caminho mais curto para os encontros não marcados.

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É vasta, até quando não tem a intenção de ser. Ela sente alto.

Não existem dois lados na vida dela, ou é esquerda ou é direita, ou é frio ou é quente, ou é amor ou não é nada. Fica quem tiver coragem, e esse é um preço que quase ninguém quer pagar. Ser ela mesma, assumir suas inseguranças e respeitar seus silêncios, foi o que lhe manteve de pé até aqui.

Essa moça mantém uma relação afetiva com seu passado e costuma agir mais com a emoção do que com a razão. É dessas que amam demais. E se doem mais do que deveriam. Saudosista ao extremo, ela costuma mergulhar em fotos e lembranças que tempo algum destruiu. Sem mágoas. Já cicatrizou todas que restavam.

Gosta de ser provocada pelo destino e carrega no peito aquilo que lhe cabe por direito.

A moça tem uma admiração insubstituível pelo novo, por abraços apertados e finais felizes.

Ela, que é tantas de nós, possui uma capacidade singular de criar suas próprias histórias, seus meios e idealiza fins que sempre lhe convencem do quanto alguns inícios são mais que necessários.

 

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Escrito por Bibiana Benites – Via Tempo de Amor

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