Às vezes não é o amor que acaba, mas a paciência…

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Às vezes não é o amor que acaba, mas a paciência, essa que dizem que é santa, porque resiste a ventos e marés e sempre acaba dando mais do que deveria.

Agora, como não oferecer tudo para essa pessoa com quem construímos uma ligação emocional e vital, e até mesmo uma vida?

“Às vezes, a realidade eventualmente cai para abrir nossos olhos. O nosso coração não pode apagar o que sente do dia para a noite, mas quando a pessoa perde a paciência, começa a tirar uma após outra, todas as vendas que a cegam.”

Alguns dizem que a paciência é uma virtude, mas é claro que esta dimensão não pode ser aplicada a todas as áreas e, além disso, deve ter os seus limites.

Não podemos passar a vida inteira sendo paciente ao ver sendo violados os nossos direitos, nossas necessidades como seres que precisam de reciprocidade, cuidado, carinho e reconhecimento.

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O amor exige empenho, determinação e paciência … mas até certo ponto

Paciência no amor não é o mesmo que passividade

Como indicado anteriormente, muitas vezes, definimos o conceito de paciência como uma virtude.

“Paciência também é definida como uma habilidade: de tolerarmos situações desfavoráveis ​​sobre as quais temos, ou não, controle. Agora, quando falamos sobre o amor, precisamos manter sempre à frente de nossa própria realidade.”

Alguns se justificam usando esta palavra como uma dimensão a ser assumida.

As coisas estão ruins, mas o que você vai fazer? Tem de ter paciência. “O que podemos fazer se ele é assim? Nós não podemos mudá-lo, então é melhor mantermos a paciência.”…


Não confunda paciência com passividade

Na verdade, essa é a chave real. Podemos ser pacientes, podemos fazer da paciência a nossa melhor virtude porque nos ajuda a analisarmos melhor a situação, a sabermos observar, para sermos reflexivos.

No entanto, todo esse processo interno deverá permitir-nos ver a verdadeira realidade.

Uma pessoa paciente não tem de ser passiva. A pessoa passiva faz da tolerância sua forma de vida, permitindo abusos como a violação de sua integridade. E isso é algo que nunca devemos permitir.


Os benefícios de ser paciente, mas não passivo

Quando se trata de estabelecer e manter um relacionamento amoroso, a paciência é um pilar. Claramente não temos que gostar de cada aspecto, comportamento ou costume de nossos parceiros, mas também não temos de nos comportarmos impulsivamente, destruindo o relacionamento.

Nós somos pacientes, respeitamos e toleramos porque amamos. Porque sabemos que em cada relacionamento existe um tempo para que as coisas se harmonizem de modo a se encaixarem, por sua vez compreendendo as necessidades de cada um.

“A paciência deve ser mútua e realizada quase como um exercício. Eu sou paciente com você, porque eu te respeito e te amo, porque eu reconheço você como uma pessoa, e sei que o amor não é apenas celebrar as coincidências, mas também respeitar as diferenças.”

Mas a paciência requer clareza emocional. Temos de saber onde estão os limites e entendermos quando estamos sendo violados como pessoas. Como membros de uma relação amorosa.

Não podemos fechar os olhos para as deficiências e sermos insensíveis à dor emocional que nos causa vazio, o desprezo ou abuso sutil exercido através de palavras envenenadas.

É nesse ponto que a paciência deve acabar, puxando o véu para enxergar a verdade.


Quando a paciência acaba … O que vem?

Quando paciência acaba vem a decepção, porque já estamos conscientes da nossa realidade em todas as suas nuances. Em todos os seus contrastes. Agora, isso não significa que temos a obrigação de dissolvermos essa relação instantaneamente, se ainda estamos amando a pessoa.

É hora de falar, de falar sobre a situação e dizer o que você sente e do que precisa. Se nos preocupamos com esse compromisso, vamos dar tudo o que pudermos para mantê-lo.

Agora, para um relacionamento florescer ou curarmos essas carências que nos ferem, o esforço deve ser mútuo. No momento em que só um se dedica à relação, a decepção se torna um poço sem fundo.

“A paciência não é a capacidade de esperar, mas de entender que merecemos coisas melhores.”

 

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Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: La Mente es Maravillosa

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