Rosto derretido? Dermatologista cita cuidados com a pele após os 40 anos

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Apesar de ser um processo natural do envelhecimento, a mudança na estrutura da pele incomoda muita gente que quer manter a aparência mais jovem e bem cuidada. Apesar de dados que mostram que, após os 25 anos, a pele perde cerca de 1% de colágeno ao ano, é a partir dos 40 que essa mudança fica ainda mais significativa. “Temos a diminuição gradual da produção de colágeno e também dos hormônios femininos, o que impacta diretamente na perda de hidratação, luminosidade e viço da pele”, explica a médica dermatologista Julyanna do Valle.

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, conforme o tempo avança, as atividades das células das camadas da pele vão atrofiando, levando à flacidez e, como consequência, causando rugas. A oxidação e a glicação são os principais fenômenos que agem nesse envelhecimento. A oxidação se parece com a ação da ferrugem em metais, alterando a função das células, danificando o metabolismo celular da pele e retardando sua regeneração. A glicação causa danos à estrutura da pele porque danifica as fibras de colágeno e elastinas, responsáveis pela função de sustentar nossos tecidos.

“Após os 40 anos, a pele fica com aspecto mais opaco, as rugas ficam mais aparentes e com essa diminuição da produção de colágeno surge também a flacidez. Nesse período, existe também aumento na perda de gordura e a reabsorção óssea da face. Com isso, teremos o deslizamento das estruturas, causando aquela aparência e sensação de ‘rosto derretido’, além da diminuição do volume e do contorno facial. Por isso, nesse período da vida é importante reforçar os cuidados em relação à hidratação da pele, usando produtos com poder de hidratação mais intenso. Não se pode esquecer do protetor solar e dos produtos com ação rejuvenescedora, como o ácido glicólico ou retinoico e a vitamina C”, orienta a médica.

Procedimentos indicados para cuidar da pele após os 40 anos

Com a diminuição da qualidade da pele, perda de volume e aumento da flacidez, é interessante apostar em procedimentos como os bioestimuladores de colágeno e aparelhos também, como as novas gerações de ultrassom microfocado e radiofrequência superpotente. Além de estimular colágeno vai melhorar a flacidez e também melhora a qualidade da pele, das manchinhas, poros e rugas finas.

“Para recompensar a perda de volume, que tem como causa a reabsorção óssea e a perda de gordura facial, também podemos utilizar os preenchedores à base de ácido hialurônico. Além dos procedimentos que estimulam a produção de colágeno, é interessante investir também nos skinboosters, hidratações mais acentuadas através de injeções que melhoram as rugas ao redor dos olhos e da boca.

Também é possível investir nos bioremodeladores celulares, como o Profhilo ou EVOPDRN, que melhoram o aspecto e a qualidade da pele, viço, luminosidade e rugas finas. Os ativos deste último proporcionam regeneração intracelular e tecidual, estimulando a migração e o crescimento das células, reduzindo o processo inflamatório que está diretamente ligado ao processo de envelhecimento”, ressalta a médica.

Mesmo com todos os cuidados externos com a pele, vale a pena ressaltar que os cuidados também são de dentro para fora. Por isso, é preciso se atentar à influência dos hábitos saudáveis de vida, como alimentação equilibrada, prática de atividade física, bom sono e o abandono aos maus hábitos como cigarro e álcool, que aceleram a perda de colágeno e causam o envelhecimento precoce da pele.

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