Sem babies no Japão. O país, que já é dono de uma das taxas de fecundidade mais baixas do mundo, anunciou que teve uma diminuição populacional recorde em 2022, com 800 mil cidadãos a menos.
Pela primeira vez, todas as 47 províncias japonesas registraram declínio de habitantes, representando a maior queda populacional desde o início da contagem, em 1968.
Vários países desenvolvidos lidam com baixas taxas de natalidade e envelhecimento dos cidadãos, mas a situação é mais tensa no Japão, onde a população está em declínio há 14 anos.
O problema é grave, pois gera a redução da chamada população economicamente ativa, diminuindo a mão de obra disponível pra trabalho e aumentando a quantidade de pessoas que dependem de aposentadoria.
A solução do Japão
Numa tentativa de conter essa escassez de trabalhadores, o governo japonês passou a flexibilizar as rígidas leis de imigrações locais.
- Em 2022, o país recebeu quase 290 mil residentes estrangeiros, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
Além disso, no mês passado, o governo japonês anunciou um aporte de US$ 25 bilhões para um programa de ajuda a família com filhos, pensando em “aumentar a renda dos jovens que querem ter bebês”.
Looking Forward: Agora, como essas medidas não foram suficientes, o país anunciou que irá promover reformas no mercado, maximizando o emprego de mulheres e idosos — mas ainda não detalhou como será o plano.
(Imagem: The New York Times | Reprodução)