A banalização do amor.

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Mas o que é o amor?

Todos esperam encontrar “o amor da sua vida”. Todos querem amar e serem amados. Muitos pensam que amam. Mas o que é o amor?

Amor diferentemente da paixão, não é um sentimento avassalador. Talvez o ditado “amor a primeira vista” seja o grande vilão da história que leva principalmente as mulheres, logo nos primeiros encontros, a declararem aos seus parceiros seu amor. Mas que amor? Isso é paixão! Paixão que mexe com agente a primeira vista.
Paixão que é avassaladora. Às vezes é amizade disfarçada de paixão que também é confundida com desejo, com Tzão.
O “eu te amo” esta banalizado. Divirto-me aos escutar juras de amor de casais de recém-namorados, de pessoas que ainda estão se conhecendo. Em poucas semanas, as juras de amor são trocadas. Projetos de uma vida a dois são sonhados juntos e mal se conhecem. O “eu te amo” proferido forma a imagem de compromisso, de responsabilidade e na grande maioria das vezes ninguém está pronto para se comprometer sem antes conviver.
Encontros casuais de “baladas” e bares carregam a imagem de descontração e falta de compromisso, são apenas para curtir. Lugares assim servem para “ver e ser visto”. Contudo dificilmente um relacionamento iniciado nesses locais vai à frente, se sustenta durante muito tempo. O amor é algo que não chega pronto. Não surge de um dia para o outro. Ele é construído, formado na convivência do dia-a-dia, no companheirismo e complementaridade.
Assim mulherada que quer encontrar um grande amor, não adianta se produzirem ao máximo, ficarem lindas, maravilhosas e saírem somente para baladas e irem ficando com o maior número de homens que lá estão. Saiam dessa roleta russa. Concentrem-se no dia-a- dia. Fiquem exuberantes para visitar uma amiga, irem trabalhar ou
praticar seu hobby preferido, pois é na identificação, na afinidade de valores e de gostos que irá se construir seu grande amor.
Ah… não confunda construir seu grande amor com moldar o gatinho que você conheceu e sentiu o maior Tzão ao seu príncipe encantado. Ninguém muda ninguém. Veja-o como ele realmente é e decida se vale à pena ou não. Se os prós pesam mais que os contra, porque ambos andam sempre de mãos dadas, não se iluda. Não se veja no outro. Não projete seus sonhos e complexos no outro. Veja-o como ele é. Não queira que ele seja igual a você. Ele é ele.

Autoria do texto: Ana Beatriz Cintra

Psicóloga Clínica e Palestrante
CRP 06/66071

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