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As dores do viver

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Impulsionado pelo sucesso do livro The Shack (‘A cabana’), do escritor canadense William P. Young, de 2007, com mais de 20 milhões de livros vendidos em todo o mundo, o filme homônimo, dirigido por Stuart Hazeldine, conta no elenco com a figura marcante de Octavia Spencer e a presença da brasileira Alice Braga.

O enredo conta a história de Mack, que tem a vida transformada ao ter a sua filha de seis anos raptada durante um acampamento de fim de semana. Ela nunca foi localizada, mas indícios de violência contra ela são encontrados na cabana do título. Quase quatro anos depois, a possibilidade de curar as feridas do pai surge com um bilhete misterioso.

Ele é convidado a voltar à cena do crime. E lá encontra a Trindade, o Pai (uma mulher negra), o Filho (um rapaz que pratica a marcenaria) e o Espírito Santo (uma jovem que ama cuidar de seu jardim). O tom edificante e cristão é inevitável, mas obriga a pensar se há sentido nas violências e maldades que sofremos ou que a vida nos apresenta.

Nessa mesma linha de raciocínio, surge a personagem Sophia, que mostra ao protagonista a dificuldade de julgar as ações humanas e as complexas nuances do bem e do mal durante a nossa existência. O conjunto da obra traz o desafio de buscar entender nuanças do nosso sofrimento e até mesmo a razão de nossa existência. Vale a reflexão…

Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

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