Como é a contabilidade para quem investe no mercado Forex?

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Dentro do vasto, complexo e encantador universo dos investimentos, o mercado Forex (abreviação de Foreign Exchange Market, algo como compra e venda de duas moedas simultaneamente) tem atraído a atenção de investidores mais propensos ao alto risco. Embora não seja ilegal no Brasil, ainda não há uma regulamentação específica. E a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda não permite que exchanges de Forex atuem no Brasil. Então, como é feita a contabilidade desses investimentos?

“Investir em Forex é quase um jogo de sorte, uma operação de alto risco em que a pessoa pode ganhar muito, mas, também, perder bastante dinheiro. Além disso, por ser online e sem fiscalização, está sujeita a vulnerabilidades, desde ataque de hackers até a utilização de dados de maneira ilegal. Daí a importância de buscar operar de maneira correta e segura e isso inclui realizar a contabilidade”, explica Luis Fernando Cabral, contador, um dos sócios da Contador do Trader, empresa especializada em contabilidade para investidores.

Os investidores podem buscar corretoras internacionais e estrangeiras, mas, devem ficar atentos à regulamentação e impostos de cada país. “Por aqui, existem algumas especificações na hora de pagar tributos”, afirma Luis Fernando Cabral. De acordo com ele, como é uma operação bastante imprevisível, o investidor pode ganhar muito dinheiro e, assim, ultrapassar o teto da isenção.

O investidor de Forex poderá ter isenção quando não ultrapassar os R$ 35 mil de retorno sobre investimento (independente do resgate), que é o resultado entre o valor investido e o lucro obtido. “A compensação de prejuízos deve ser feita somente dentro do mesmo mês do investimento. Se o investidor obteve lucros, compensou todos os prejuízos no mês e sua apuração mensal continuou resultando em um lucro dentro do valor isento, então, não precisará pagar imposto, nessa ocasião”, explica o especialista. Cabe salientar que, ultrapassando o limite de isenção, a alíquota de pagamento será aplicada no lucro, que geralmente é de 15%.

Luis Fernando orienta que, devido ao fato de ser uma operação de risco, o investidor pode e deve procurar a ajuda de um especialista, seja para direcionar o investimento e evitar perdas desnecessárias, seja na hora de realizar a contabilidade da operação. “É fundamental ter a assessoria de um especialista que oriente sobre a isenção ou o pagamento do imposto”, ressalta.

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