Ensino técnico como saída para o desemprego e desigualdade social

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Diminuir o alto índice de desemprego do país será um dos grandes desafios em 2023. Na faixa etária onde estão os jovens, o drama é ainda maior. Pesquisas recentes mostram que mais de 35% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam e nem trabalham.

O ensino técnico profissionalizante se apresenta como uma solução ao facilitar o ingresso do jovem no mercado de trabalho. Pesquisas revelam que ter uma formação técnica, atualmente, aumenta  em até 50% as chances de conseguir uma vaga de trabalho. 

Além de acelerar a entrada no mercado de trabalho, a capacitação de jovens em diversas áreas técnicas é essencial para o desenvolvimento pessoal e, também, para sua formação como cidadão. Além disso, estimula o desenvolvimento econômico e social nas regiões onde estão inseridos, já que contribuem como o aumento da renda per-capita, impactando positivamente no consumo local.

Os cursos técnicos profissionalizantes também têm papel importante no atendimento à demanda por mão de obra qualificada e especializada, uma das carências do mercado brasileiro atual.  

Com o início de um ano novo, é natural reavaliar as metas e traçar nossos objetivos, buscar novos sonhos. Se conquistar uma formação e, consequentemente, entrar para o mercado de trabalho estão na sua lista de desejos para 2023, o ensino técnico profissionalizante pode ser o caminho para essas realizações. E um caminho mais curto.

Entre as vantagens dos cursos técnicos está a possibilidade de conquistar um diploma em menos tempo, comparado com o período normal de uma graduação. Com duração de cerca de dois anos, os cursos técnicos também podem ser feitos de acordo com a agenda do aluno, o que o permite trabalhar enquanto realiza o curso.

A educação é uma ferramenta vital para a inclusão social. A solução para diminuir as desigualdades sociais passa, necessariamente, pelo investimento em educação de qualidade.

O desenvolvimento de pessoas e de um país, bem como o rompimento de ciclos de pobreza, dependem da educação. Nem sempre o caminho é fácil, mas o ensino técnico profissionalizante está aí, consolidando cada vez mais o caminho para uma realidade transformadora.

Mariana Ferreira Martins Garcia é gestora da unidade Sumaré da rede de ensino Grau Técnico 

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