Você faz marketing para você e para sua empresa? Sabia que isso é essencial nos dias de hoje?
O mundo mudou — e o marketing também. Se antes bastava investir em publicidade para divulgar um produto, hoje é preciso construir uma presença sólida, estratégica e, acima de tudo, humana. Nesse cenário, surge uma pergunta fundamental para qualquer profissional ou empresário: você faz marketing para você e para sua empresa?
Muitos acreditam que marketing é apenas para grandes marcas ou produtos de consumo. Mas a verdade é que, atualmente, quem não se posiciona, não se comunica e não gera valor, corre o risco de desaparecer — mesmo sendo excelente no que faz.
E isso vale tanto para a empresa, quanto para o profissional que está à frente dela. Neste conteúdo, vamos explorar por que investir em marketing pessoal e institucional se tornou indispensável, como fazer isso de forma prática e quais os impactos dessa estratégia no crescimento dos negócios.
A nova era da influência e da reputação
Vivemos uma era em que todos têm voz. Redes sociais, vídeos curtos, newsletters, podcasts… nunca foi tão fácil compartilhar ideias, histórias e experiências. Mas também nunca foi tão necessário ser intencional na forma como você se posiciona.
Você pode ser um excelente gestor, oferecer um serviço impecável ou dominar a arte de vender. Mas, se ninguém souber disso, o mercado vai ouvir apenas quem comunica melhor — não necessariamente quem entrega mais.
O marketing pessoal é justamente o trabalho de construir uma imagem estratégica e coerente que represente seus valores, sua autoridade e seu diferencial. E quando isso se une ao marketing da empresa, o resultado é poderoso.
Por que fazer marketing pessoal e institucional ao mesmo tempo?
Você é o rosto da sua empresa. Seu nome, sua voz, sua postura — tudo isso influencia a forma como sua marca é percebida. Por isso, é essencial que a comunicação entre pessoa e empresa seja alinhada, autêntica e estratégica.
Empresas que humanizam sua comunicação geram mais confiança. E profissionais que se posicionam como referência em suas áreas abrem portas, atraem clientes e constroem autoridade no mercado.
Imagine o caso de um empreendedor do setor de logística. Ele pode trabalhar com a venda de empilhadeiras ou transpaleteira manual para centros de distribuição. Se ele compartilha nas redes sociais seus bastidores, insights do mercado e boas práticas do setor, passa a ser reconhecido não apenas como fornecedor, mas como especialista confiável.
Isso faz com que a própria empresa ganhe valor — afinal, as pessoas confiam em quem está por trás do negócio.
Marketing pessoal não é autopromoção vazia
Muita gente evita se expor com medo de parecer arrogante. Mas marketing pessoal não é sobre aparecer, e sim sobre construir valor. É possível se posicionar de forma ética, genuína e relevante, sem soar forçado.
Pense em um chef de cozinha que ensina técnicas, compartilha receitas e conta a história de cada ingrediente. Ao falar sobre o uso do azeite ideal para realçar sabores, ele não está vendendo um produto. Está educando, gerando valor e criando conexão.
O mesmo vale para consultores, empresários, prestadores de serviço, professores, gestores e profissionais de todas as áreas.
A força do Growth Marketing no posicionamento digital
Para construir presença com inteligência, é preciso mais do que postagens aleatórias. O Growth Marketing — uma vertente orientada a dados e crescimento escalável — tem sido usado por empresas e profissionais para testar, ajustar e escalar sua comunicação digital.
A lógica é simples: entender o público, testar formatos, mensurar resultados e repetir o que dá certo.
Um personal trainer, por exemplo, pode experimentar diferentes conteúdos sobre bicicleta ergométrica, treinos funcionais, dicas nutricionais ou histórias de alunos. Ao analisar os resultados, consegue entender o que gera mais engajamento e conversão — otimizando seu esforço e ganhando autoridade real no digital.
Casos reais: como o marketing pessoal e da empresa caminham juntos
Empresas que já entenderam isso têm investido na comunicação de seus líderes e porta-vozes. Redes de franquia, clínicas médicas, escritórios de arquitetura, empresas de tecnologia — todas elas passaram a incentivar que seus fundadores, diretores ou representantes se posicionem nas redes sociais com autenticidade.
Veja o caso de uma franquia de estética automotiva. Além de divulgar os serviços do lava jato, o fundador começou a postar vídeos curtos explicando como cuidar do carro no dia a dia, como escolher bons produtos e até mitos sobre polimento. Resultado? A marca ganhou notoriedade e os clientes passaram a enxergar a empresa como referência técnica, não apenas comercial.
Outro exemplo vem do setor alimentício. Um pequeno negócio especializado em snacks saudáveis apostou em vídeos mostrando os bastidores da produção de castanha de caju e explicando seus benefícios nutricionais. A fundadora tornou-se influenciadora no nicho — e isso impulsionou as vendas de forma orgânica.
E a empresa que não tem “rosto”? Ainda assim, precisa se comunicar
Mesmo empresas com estruturas mais robustas, que operam em B2B ou vendem produtos técnicos, precisam investir em posicionamento.
Pense em uma distribuidora de equipamentos logísticos que vende Transpaleta Eléctrica. Mesmo que o produto seja industrial, o marketing pode explorar:
- A rotina da equipe técnica
- O impacto do equipamento na produtividade dos clientes
- Depoimentos reais
- Comparativos técnicos com linguagem acessível
- Conteúdo educativo
Se a empresa quiser ir além, pode incluir colaboradores no processo — criando um posicionamento de marca forte, com base na experiência das pessoas que estão por trás de cada entrega.
O marketing no centro da estratégia de crescimento
Mais do que importante, o marketing hoje é essencial para a sobrevivência e o crescimento de qualquer negócio. E ele começa nas pessoas.
Construir uma marca pessoal sólida potencializa os resultados da empresa. E uma empresa com boa reputação reforça a autoridade dos profissionais que a representam. Quando ambos caminham juntos, o crescimento vem de forma mais natural, sustentável e coerente.
Como começar na prática?
Se você quer começar a investir em marketing pessoal e da sua empresa, siga este plano:
- Defina sua mensagem principal: o que você ou sua empresa querem ser reconhecidos por fazer?
- Escolha seus canais: onde está seu público? LinkedIn, Instagram, YouTube, blog?
- Produza conteúdo relevante: fale sobre o que você sabe, compartilhe bastidores, mostre histórias reais.
- Crie rotina de publicação: consistência é mais importante que perfeição.
- Analise os dados: o que funciona? O que precisa ser ajustado?
- Seja você mesmo: autenticidade constrói conexão. Marketing não é um personagem, é presença real.