Moda revive anos 2000 e cria admiradores nas redes sociais

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Sabrina Galdino

Quem não se lembra dos looks cheios de brilho e a cor rosa tomando conta das roupas e acessórios?

Calças de cós baixo, mini saias, croppeds, camisetas baby look, peças que eram vistas nos clipes da Britney Spears, Shakira e nos filmes, como “Menina Malvada” e “De repente 30”, que fizeram parte da década de 2000, estão de volta.  A estilista britânica Stella McCartney, reviveu essa tendência no desfile da passarela do Paris Fashion Week 2022.

A moda que antes era influenciada por filmes e novelas, após a chegada da era digital, as redes sociais passaram a ter papel importante, explica a consultora de imagem e estilo Joyce Faria, que elas “têm grande peso nas decisões, pois, é um canal de comunicação mundial, é ali onde as expressões são compartilhadas a todo momento”.

O TikTok, vem crescendo nos últimos tempos. Com cerca de 945,2 bilhões de usuários no mundo, é o aplicativo mais baixado neste ano, segundo a estatística global realizada em outubro de 2022, pela Hootsuite e We are social. A hashtag “y2K, a qual “Y” significa “years” e “2K”, “dois mil”, traduzindo “anos 2000”, tem mais de 10 bilhões de visualizações nesse aplicativo e, segundo dados de análise do Google Trends, houve um aumento significativo nas buscas sobre “moda anos 2000” nos últimos meses.

Rebeca Faganelli, estudante de direito, relata, “Eu amo buscar referências de moda nas redes sociais, desde a ascensão das blogueiras de moda, principalmente Lala Rudge, Thassia Naves, que são minhas preferidas, eu nunca mais busquei inspiração em outro lugar”.

Para Rebeca, após o isolamento social, “as pessoas viram o momento para se ter liberdade, para ser e vestir o que quisessem”. Segundo Joyce Faria, vivemos um período de expressão pessoal de liberdade aflorada, no qual as redes sociais trouxeram ainda mais força para este novo repertório de comunicação, acrescenta que as novas mudanças na tecnologia atualmente trazem a mesma sensação ao que aconteceu nos anos 90 e 2000, com a troca do analógico ao digital. “O período que também foi marcado pela presença da juventude, influência Pop e novos hábitos da vida moderna, com a introdução da tecnologia após o chamado Bug do Milênio, quando tudo parou e foi necessário ter um restart”, explica a consultora.

A tendência estética “DopamineDressing” que tomou conta dos looks no ano passado vão continuar ainda neste ano, a tendência faz referência à dopamina, o neurotransmissor que promove a sensação de felicidade, que veio em resposta das mudanças pós-pandemia, trazendo combinações de cores, looks mais divertidos e alegres, pois “a dopamina, está ligado aos estímulos que o nosso cérebro necessita” explica Joyce, que está conexão ajuda em nosso comportamento, “trazendo confiança e elevando a autoestima auxiliando a reconstrução da vida após ao período de isolamento”.

Dentre as cores, a predominante será o rosa, o desfile da marca Valentino, no Paris Fashion Week de 2022, trouxe a cor em looks monocromáticos, nas peças e também nos sapatos e acessórios, “eu amei a ascensão da cor rosa nesta nova tendência” comenta Rebeca Faganeli. Para a Joyce, é necessário respeitar o estilo próprio para adequar as combinações da cor rosa, “o interessante é sentir como cada combinação flui e sempre pensar em uma escolha pontual, para que a produção fique criativa, elegante e não poluída”, explica ela.

A modelagem que retorna, é a calça de cós baixo, que antes era justa, trazia o dorso em evidência no desejo de alongar a silhueta feminina, agora, ela aparece em uma nova versão. “Com silhueta ampla ao corpo, torna-se mais fácil para vestir”, diz a consultora.  “Levando mais autenticidade e promovendo conforto”, completa Joyce Faria.

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Sabrina Galdino

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