Tendinite no pé e tornozelo

Pacientes com tendinopatia presente com um início insidioso de dor sobre o tendão afetado, que piora com atividade sustentada. Nos estágios iniciais da doença, a dor diminui com um período de aquecimento, em estágios mais avançados, a dor pode estar presente em repouso, mas piora com a atividade. A dor é menos grave durante períodos de descanso prolongados. Há muitas vezes uma história de trauma, a participação em um novo esporte ou exercício, ou um aumento da intensidade da atividade física. A dor é geralmente descrita como maçante em repouso, e nítida com a atividade agravante. Sem sintomas sistêmicos deve estar presente.

O médico deve observar a área afetada, observando assimetria, inchaço ou atrofia muscular. A presença de uma efusão sugere uma desordem intra-articular, em vez de tendinopatia. Diminuição da amplitude de movimento é visto no lado afetado. A palpação pode revelar sensibilidade ao longo do tendão, reproduzindo a dor do paciente. É importante para ler o alinhamento biomecânico do pé e do tornozelo, enquanto o paciente está em pé e durante todo o ciclo da marcha. Dor nos tendões e articulações múltiplas pode representar uma causa reumatológica.

A radiografia simples é recomendada como o estudo de imagem inicial. Os resultados são geralmente normais, mas o estudo pode revelar calcificação do tendão, osteoartrite, ou um corpo solto. Imagem ainda deve ser considerada se o paciente não responder ao tratamento conservador, o diagnóstico permanece incerto, ou há dor fora de proporção com a lesão. Musculoesquelético ultrassonografia pode mostrar áreas de tendinose e é útil para a obtenção de um exame dinâmico. A ressonância magnética também oferece boas imagens de patologia do tendão, especialmente se o tratamento cirúrgico está sendo considerado.

O diagnóstico é feito por meio da discussão com o seu médico e exame físico. Às vezes, um raio-X é feito para descartar outras causas de pé ou dor no tornozelo. Em casos graves, um ultrassom ou ressonância magnética pode ser feito para avaliar a gravidade ou excluir ruptura do tendão.

Ana Paula Simões é Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.

Atenção: Os textos assinados e/ou publicados no InvistoEmMim não representam necessariamente a opinião editorial do Blog. Asseguramos a qualquer pessoa, empresa ou associação que se sentir atacada o direito de utilizar o mesmo espaço para sua defesa. Também ressaltamos que toda e qualquer informação ou análise contida neste blog não se constitui em solicitação ou oferta de seu autores para compra ou venda de quaisquer títulos ou ativos financeiros, para realização de operações nos mercados de valores mobiliários, ou para a aplicação em quaisquer outros instrumentos, produtos financeiros e outros. Através das informações, dos materiais técnicos e demais conteúdos existentes neste blog, os autores não estão prestando recomendações quanto à sua rentabilidade, liquidez, adequação ou risco. As informações, os materiais técnicos e demais conteúdos existentes neste blog têm propósito exclusivamente informativo, não consistindo em recomendações financeiras, legais, fiscais, contábeis ou de qualquer outra natureza.