Uso de smartphone sinaliza satisfação (ou não) no relacionamento amoroso

Um novo estudo sugere que pessoas que usam muito seus celulares estão menos satisfeitas com seu relacionamento. Os resultados mostram também que a frequência é menos importante que a necessidade de usar o dispositivo

De acordo com o estudo, não é o excesso do uso, mas a dependência de um dos parceiros em relação ao smartphone que causa ciúmes e insatisfação com o relacionamento. (Luiz Maximiano e Caio Guateli/VEJA/VEJA)

Seu smartphone pode estar prejudicando seu relacionamento amoroso. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology of Popular Media Culture, quanto maior a dependência destes dispositivos, menor o engajamento no relacionamento. As informações são da revista americana Time.

Para chegar a essas conclusões, pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, perguntaram a 170 jovens universitários, que estavam em relacionamentos sérios, qual o papel de seus smartphones em suas vidas e relacionamentos. Os estudantes responderam o quão dependente se sentiam em relação a seus dispositivos e o quanto se incomodariam caso ficassem um dia sem eles. Em seguida, eles responderam questões semelhantes sobre a dependência de seus parceiros em relação aos smartphones.

Os resultados mostraram que a frequência de uso do smartphone não era tão importante quanto a necessidade de usar o dispositivo. Dessa forma, pessoas que se mostraram mais dependentes de seus smartphones relataram estar menos certas sobre seus relacionamentos. E aqueles que achavam que seus parceiros eram excessivamente dependentes de seus dispositivos disseram que estavam menos satisfeitos com a relação.

Ou seja, o uso do smartphone provoca ciúmes no companheiro. “Quanto mais eu achar que meu parceiro necessita do celular, mais propenso estarei a pensar que meu relacionamento está fadado ao fracasso. Não é o uso em si do dispositivo que causa o problema, mas a relação de dependência”, explica Matthew Lapierre, coautor do estudo.

https://veja.abril.com.br

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